sábado, 28 de janeiro de 2012

Estou com raiva de Frejat

Ele de novo. 

O Frejat.

E tudo o que representa. 
Ou significa. 
Ou simbolizou.

Eu, que já fiz as pazes com Frejat, agora rompi relações.
Outro dia ele me disse (em rede nacional) que estava feliz da vida, radiante, nos seus cinquenta anos, que nunca esteve em melhor momento, tanto em sua vida profissional, quanto na pessoal e familiar.
Como assim?
Como pode?
Eu que ouvi todas as suas canções, baladas de amor, que achei que fossem pra mim?
Eu acreditei, Frejat, que você iria me encontrar "numa fila de cinema, numa esquina, ou numa mesa de bar". Você não sabe o quanto eu venci, pra poder estar nesses lugares... 
Você não sabe quantas barreiras tive que romper....
E agora, agora, que já tenho meu cinema preferido, minha mesa preferida, 
que já fiz meus próprios caminhos... é assim?
Simplesmente assim? 
E todas aquelas promessas? "Procuro um amor, pra recomeçar"
...quer dizer que não era verdade?
"Você me disse que afinou os seus ouvidos"... 
"aquela rede invisível", e "eu vou em frente"...

Rompemos. 

E olha que vai ser difícil eu te perdoar de novo, fazer as pazes.
Agora sou "eu que não sei dizer te amo".

****
Ou melhor. Agora sou "eu que preciso dizer que eu te amo".
Pro Cazuza.


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