terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Sapatos novos

Sempre comprei sapatos baratos - ao passo que minha irmã sempre escolheu os mais caros. Os dela duravam uma vida toda, enquanto os meus acabavam logo, estragavam logo, me deixavam a pé. Ela se ria de mim e me dava longas lições, que eu só fingia aprender.

Estou precisando de sapatos novos.

Eis minha dúvida: estou disposta a buscar modelos exclusivos? Estou preparada para procurar e atestar sua qualidade? Saberei usá-los? Eles também durarão comigo? Ou sigo os meus instintos e escolho aqueles que apenas me calçam bem, que estiverem à mão? Os bonitinhos, embora não sejam robustos, podem me servir?

O fato é que não posso ficar sem sapatos. E já faz tempo que deles preciso. Vou precisar me decidir.

Como uma coisa tão simples pode se tornar tão complexa? Como uma coisa tão banal pode se tornar tão fundamental? Basta inverter a ótica, simular outras questões. E se em vez de sapatos, eu estivesse precisando de...        aí é com a sua imaginação, com você, amigo, pois eu não vou contar!


Um comentário:

  1. Sobre os sapatos...
    Sabe que tenho loucura por eles, né?
    Antes, comprava os baratos, mas muitos e diversificados.
    Com o tempo, fui aprendendo que os baratos duravam pouco e muitas vezes machucavam meus pés, são menos elaborados, menos bem acabados, por isso são baratos, afinal.
    Os caros, duram uma vida toda, mas a gente se cansa deles... Como são caros compro menos quantidade, mas como me canso deles posso dar sapatos novos e abrir espaço para outros novos.
    Assim a vida é, não é? A gente vive abrindo espaços para que coisas novas possam entrar? E para isso temos que reciclar as coisas velhas. mas o que está velho não precisa ser jogado fora, não precisamos jogar fora. podemos trocar, doar para quem não pode ter.
    Reciclagem. Palavra boa essa! Serve para quase tudo nessa vida! Até para o que não se pode ver.
    Invista nos caros, amiga!

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