segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ismália

"Quando Ismália enlouqueceu
Pôs-se na torre a sonhar
Viu uma lua no céu
Viu uma lua no mar"
(alphonsus de guimaraens)

Eu sou uma Ismália moderna, lançando bilhetinhos do alto da torre.
Por que escrevo?
 Meus textos são esses bilhetinhos lançados ao acaso, sem destino nem destinatário.

Quem será o nobre príncipe ou fada-madrinha que após ler meus bilhetes lançados ao léu virá me salvar? Virá me resgatar dessa minha loucura, dessa minha clausura, desse meu auto-exílio? Quem será que reconhecerá meus dons, dotes e qualidades? Quem será aquele que me dará a mão e dirá "vem comigo"?

Eu escrevo para dar o melhor de mim.
Para que alguém me reconheça e se reconheça comigo.
 Eu escrevo para que novas histórias possam ser contadas.

Eu escrevo porque a existência é dor e as palavras são um alento.
 Eu escrevo para secar a mágoa.
 Eu escrevo para continuar a ter fé.

Quero crer que as coisas vão melhorar, que terei coragem.
Quero crer que consigo trilhar meu caminho, que tenho valores,
que sou afortunada.

Um comentário:

  1. ... eu estou sempre contigo... o tal fio, ligadas para sempre, te leio e meu coração pulsa junto com o seu, amigas irmãs, para sempre. Del

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